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PRF realiza operação 'Transporte Seguro' de crianças em Fortaleza


29/08/2014 08h08 - Atualizado em 29/08/2014 09h16

PRF realiza operação 'Transporte Seguro' de crianças em Fortaleza

Data tem a finalidade de alertar sobre os acidentes envolvendo crianças.
Em 2013, 32 crianças ficaram feridas e duas morreram em acidentes.

Do G1 CE
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza nesta sexta-feira (29) em Fortaleza, das 9h às 11h, a operação “Transporte Seguro”, com  o objetivo de fiscalizar o uso dos dispositivos de retenção para o transporte de crianças.  Ação acontece em função do dia Nacional de Prevenção de Acidentes com Crianças, celebrado em 30 de agosto.
No Brasil, durante todo o ano passado, foram registrados 6.501 acidentes em que 4.107 crianças ficaram feridas e 225 morreram. Já no Ceará, foram 54 acidentes, onde 32 crianças ficaram feridas e duas morreram.
Segundo a PRF, a maioria dos acidentes com crianças poderia ser evitados se as medidas de prevenção fossem reforçadas. Segundo dados do Ministério da Saúde, acidentes de trânsito, afogamentos, sufocamentos, queimaduras, quedas, intoxicações e armas de fogo são as principais causas de morte entre eles.
Dispositivo de Retenção Idade da criança
Bebê Conforto Até 1 ano
Cadeirinha De 1 a 4 anos
Assento de Elevação De 4 a 7 anos e meio
Desde 2010, é obrigatório o uso de dispositivos de retenção adequados ao peso e à altura das crianças, instrumentos importantes para diminuir as consequências de um acidente envolvendo este grupo. (veja o quê diz a legislação no gráfico ao lado)
Notificações
Somente ano passado, a PRF aplicou mais de 13.600 notificações relacionadas ao transporte de crianças em todo o Brasil. A principal infração flagrada está prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) “transportar criança em veículo automotor sem observância das normas de segurança”.
O valor da multa é de R$ 191,54, muito próximo dos valores de bebê conforto, cadeirinha ou assentos de elevação disponíveis no mercado brasileiro que variam de R$ 80 (assento de elevação) a R$ 200 (cadeirinha).
A PRF alerta que o transporte inadequado, ainda que no banco traseiro, expõe as crianças a riscos muito maiores de lesões graves e morte. Até mesmo uma freada brusca pode arremessá-la. Além da presença do dispositivo de retenção, é preciso garantir que a criança não solte a trava do cinto.

A polícia ressalta que mesmo os bebês de colo viajam mais seguros no “bebê conforto” que no colo de um adulto. Em caso de acidente, o adulto pode não impedir que ele seja arremessado ou até mesmo prensá-lo contra o painel ou banco dianteiro do veículo.
Segurança do produto
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) orienta que ao comprar os dispositivos de retenção para crianças seja exigida a marca de conformidade do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC ou “Selo do Inmetro”. O consumidor também deve obedecer as instruções de instalação fornecidas pelos fabricantes
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Defesa

O Ministério Público do Paraguai encontrou o carro usado por Larissa Sacco, mulher do ex-médico Roger Abdelmassih, para sair do país na terça-feira (19), horas depois da prisão do marido, em Assunção. O veículo, modelo Kia Carnival preto, estava em uma casa na capital paraguaia e foi apreendido pelos promotores nesta terça-feira (26).
Abdelmassih foi preso em uma operação da Senad paraguaia em conjunto com a Polícia Federal brasileira na terça-feira e, desde então, ela e seus dois filhos gêmeos não foram mais vistos no Paraguai.
Lorena Ledesma, promotora responsável pelo caso no país, disse ao G1 que  o veículo foi deixado no local na quarta-feira (20). "Foi neste carro que Larissa saiu do país. Ela foi levada pelo motorista dela até Foz do Iguaçu. De lá ela seguiu viagem em outro carro. O motorista dela voltou para Assunção com o Kia."
A promotora afirmou que o endereço e o nome dos proprietários da casa onde o carro foi deixado serão mantidos em sigilo. "A casa estava habitada quando encontramos o veículo. Todas as pessoas que esttavam lá estão sendo investigadas por nós."
A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), no Brasil, emitiu um alerta chamado Difusão Azul, para busca e localização de Larissa. Ela não pode ser presa, pois não há mandado de prisão expedido contra ela.
Investigação
Segundo a promotora, documentos indicam que Abdelmassih emprestava dinheiro para mais de 30 pessoas na capital paraguaia. "Foram apreendidos uma central telefônica na casa com seis celulares, muitos comprovantes de pagamentos, de transações bancárias, financeiras e um computador. Encontramos registros de duas contas bancárias em nome de Ricardo Galeano [nome falso usado pelo ex-médico no país]. As duas contas em bancos do Paraguai.” A movimentação financeira e comercial era grande, mas em valores de 10 a 15 milhões de guaranis (de R$ 5.311 a R$ 7.966,50, segundo cotação de 22 de agosto), que não são valores altos. Vamos apurar como eles se mantinham no país", disse Lorena. 
Receitas médicas também foram apreendidas na casa. "Eles passaram por muitas consultas, tanto Roger como os filhos. Há muitas receitas de medicamentos e comprovantes de compra dos remédios." Lorena disse ter ficado impressionada com a quantidade de sapatos, carteiras e bolsas de grife encontradas. "Eles faziam muitas compras, ainda está tudo na casa. Sapatos caríssimos, carteiras e bolsas caríssimas. Ficou tudo na casa.”
Ainda de acordo com a promotora, Larissa se identificava no Paraguai como Lara e saiu da casa com o motorista "pouco mais de três horas depois de saber da prisão do marido”. “Ela fez algumas malas com roupas pessoais dela e das crianças. [...] Saiu praticamente com a roupa do corpo."
Família de Larissa
Ao G1, o pai de Larissa, Vicente Sacco, disse que "tem muita mentira”. Maria Cândida, irmã mais velha da mulher do ex-médico, havia afirmado que Larissa não ficaria no Paraguai. “Lá ela não vai ficar. Nem ela sabe ainda (para onde irá).”
Escutas telefônicas
Abdelmassih afirmou que as ex-pacientes que o denunciaram por estupro e abuso sexual são “loucas, débeis mentais”. A declaração do ex-médico, condenado a 278 anos de prisão por crimes sexuais contra 37 mulheres, foi feita durante um telefonema a uma parente, em conversa gravada com autorização judicial, segundo o G1 apurou. Na gravação ele nega as acusações delas.
"Loucas, que nem fazem parte do negócio, são umas loucas, débeis mentais", diz Abdelmassih ao familiar, de acordo com interceptação telefônica realizada cerca de duas semanas antes de ele ser preso no Paraguai.
Naquela ocasião, o ex-médico estava rebatendo acusações feitas por mulheres em entrevistas a uma emissora de TV e revista brasileiras. Elas haviam criado a associação "Vítimas de Abdelmassih e Clínica" no Facebook para receber denúncias de ex-pacientes.
As conversas telefônicas gravadas fazem parte da investigação da polícia e do Ministério Público para localizá-lo. Ao todo, 130 grampos foram realizados nos telefones que Abdelmassih usava na capital paraguaia, onde estava escondido em companhia da mulher, a ex-procuradora da República Larissa Sacco, de 37, e dos filhos gêmeos do casal.
Os grampos telefônicos deram pistas que ajudaram na localização e prisão do procurado em 19 de agosto, em Assunção. Lá, ele mantinha contato por telefone com uma rede de colaboradores que financiavam com dinheiro sua estadia na clandestinidade. Eram familares, amigos e funcionarios. Alguns liam as reportagens sobre ele na internet.
Procurada para comentar as declarações do ex-médico, a fundadora da Associação Vítimas de Abdelmassih e Clínica (AVAC), Vanuzia Lopes, disse não se surpreender com as declarações do ex-médico.
“A sentença fala por si só. É logico que a gente não é louca. Estamos atrás de Justiça. De louca nós não temos nada. Somos muitas vítimas para classificar dessa maneira. Só ele que está certo e todas essas mulheres erradas?”, defende Vanuzia.
Ela e outras cinco mulheres foram as primeiras a denunciar o médico e aparecer publicamente. Algumas delas chegaram a registrar boletim de ocorrência por ameaças que alegam ter sofrido por telefone depois que passaram a divulgar o site da AVAC. O caso foi levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Defesa
A equipe de reportagem não localizou os advogados de Abdelmassih para falarem do caso. O ex-médico, que está preso na Penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo, sempre negou as acusações de que abusou sexualmente de 37 ex-pacientes na clínica de fertilização que tinha na capital paulista. Em sua defesa, alegava que apenas beijava as pacientes no rosto e que elas estavam tendo alucinações por conta da sedação.
"Loucas, que nem fazem parte do negócio, são umas loucas, débeis mentais"
Roger Abdelmassih, em interceptação telefônica autorizada pela Justiça
Em outras interceptações telefônicas, Abdelmassih também usava o telefone para fazer terapia de casal com Larissa. O ex-médico e a ex-procuradora se consultavam por telefone com um psiquiatra da capital paulista. Eles usavam uma linha exclusiva para isso.
As consultas com o psiquiatra eram pagas pelo casal e aconteciam quinzenalmente. De acordo com o Ministério Público e com a polícia, um pacote das sessões de psicanálise custaria até R$ 9 mil. O pagamento seria feito ao terapeuta por intermédio de parentes, amigos e colaboradores de Abdelmassih no Brasil.

Nas conversas interceptadas do casal com o psiquiatra foi possível saber o estado emocional que o ex-médico se encontrava. Além de falar constantemente em suicídio, Abdelmassih relatou dificuldades financeiras e decepção com políticos e família, principalmente com os filhos adultos.

Precupado com a possibilidade de ser rastreado, o fugitivo fala para o psiquiatra que vai se matar se for preso. “Resolvo num minuto”, diz Abdelmassih, que mantinha um revólver calibre 38 na casa alugada em Assunção.

A apuração que levou à prisão de Abdelmassih foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público em Bauru, no interior paulista. Os promotores investigaram e monitoraram pessoas ligadas a uma rede de proteção para manter o ex-médico na clandestinidade. Essas pessoas são investigadas e podem responder por crimes, como auxiliar fuga de condenado procurado, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
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Namorado disse que relacionamento não ficou abalado

A jovem negra Maria das Dores Martins, de 20 anos, esteve na manhã desta sexta-feira (29) no programa Encontro com Fátima Bernardes e falou sobre os comentários preconceituosos que ela e o namorado Leandro, de 18 anos, sofreram no Facebook. No programa ela disse que as fotos já estavam no perfil desde julho e que não entendeu porque só em agosto houve estas manifestações. "Eu não entendo, até porque aquela foto já estava há muito tempo no meu perfil e de repente começaram os comentários. Chorei muito, mas eu recebi bastante apoio do meu namorado e da minha família”, desabafou.
Injúria Racial Muriaé  (Foto: Reprodução/TV Integração)Casal namora há quase dois anos
(Foto: Reprodução/TV Integração)
A Polícia Civil de Muriaé informou nesta quinta-feira (29) ao G1 que já havia identificado alguns dos suspeitos de ofender o casal. Segundo o delegado responsável pelo caso, Eduardo Freitas da Silva, os agressores são de São Paulo e a maioria adolescentes com idade entre 15 e 20 anos. Além disso, alguns dos perfis são falsos, outros são cadastros de pessoas reais e nenhum deles têm relação com a vítima.

A polícia trata o caso como injúria racial. A jovem registrou a ocorrência na última terça-feira (26) na Polícia Militar e relatou aos policiais que tomou conhecimento do fato no dia 17 de agosto. Em seguida o perfil foi desativado. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil de Muriaé, que a princípio tem 30 dias para ser finalizado, mas o tempo deve ser prorrogado devido à complexidade da ocorrência.
Durante o programa Encontro, a jovem contou que a primeira atitude do casal foi bloquear as fotos e sair do Facebook. Mas para dar prosseguimento às investigações policiais, eles voltaram atrás.
“Logo que isso aconteceu , meu namorado fechou todas as fotos. Eu desativei minha conta, mas agora está ativado porque o delegado pediu. Tem quase mil comentários. Alguns de apoio, mas a maioria racista”, disse à apresentadora.

Maria das Dores também falou em entrevista à Fátima Bernardes que nunca havia passado por uma situação destas antes. "Eu achei que era mentira porque nunca passei por isso, nem nós dois juntos. Esperamos que achem os culpados porque eles não podem ficar impunes. Foi muto triste o que aconteceu. Durante um tempo eu não queria ver ninguém, mas meu namorado me deu bastante apoio e pediu para eu não chorar", lembrou.
“Não somos de brigar, ficamos em paz. Somos companheiros e nada nem ninguém vai mudar isso"
Leandro, namorado de Maria das Dores
Namorado disse que relacionamento não ficou abalado
Leandro conversou com o G1 por telefone nesta quinta-feira (28) e afirmou que, apesar do transtorno, eles estão ainda mais unidos. Durante toda a entrevista a namorada Maria das Dores estava ao lado e disse concordar com tudo o que ele dizia.
Juntos há um ano e oito meses, o casal diz que tomou ciência dos comentários no domingo (17). Leandro contou que a namorada ficou triste e que por diversas vezes a viu chorar. “Eu nunca fui de ligar para o que os outros falam. As palavras foram muito ofensivas, mas o importante é que a gente está bem. Nosso relacionamento não foi afetado por isso, pelo contrário, melhorou ainda mais”, disse.
A imagem foi publicada em modo público (ou seja, aberta para qualquer internauta da rede ver, curtir ou comentar) e entre os comentários estavam frases como: "Onde comprou essa escrava?", "Seu dono?", “Me vende ela”, “Parece que estão na senzala” e "Eu acho que você roubou o branco pra tirar foto". Um dos comentários teve "aprovação" de 24 pessoas.
Leandro confirmou que o casal não conhece essas pessoas que agiram de forma preconceituosa e que não abrem mão da Justiça. “Vamos procurar um advogado e nossos direitos. As pessoas não podem agir dessa forma, magoar e sair impunes”, afirmou ele, com o consentimento da namorada.

Leandro disse ainda que durante os quase dois anos de namoro o casal nunca havia sofrido preconceito. “Não somos de brigar, ficamos em paz. Somos companheiros e nada nem ninguém vai mudar isso”, ressaltou.
Maria das Dores não quis estender o assunto para a reportagem e disse apenas que faz das palavras de Leandro as dela.
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Venda de avião

O procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, abriu investigação no Ministério Público para apurar se houve fraude eleitoral por parte do PSB no uso do avião que transportava Eduardo Campos  em campanha e que caiu no último dia 13, provocando a morte do candidato à Presidência da República e de outras seis pessoas.

Janot se baseou em reportagens que apontam que a empresa AF Andrade, que segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é a proprietária da aeronave, teria usado empresas fantasmas para o pagamento das parcelas do contrato de leasing do avião.
Com a investigação, o Ministério Público Eleitoral irá apurar se o uso do avião respeitava a legislação eleitoral no que diz respeito à prestação de contas parcial da campanha nos gastos com a aeronave. Segundo o PSB informou em nota na última terça-feira, a contabilização dos gastos seria feita somente ao final da campanha, "quando, conhecida a soma das horas voadas, seria emitido o recibo eleitoral, total e final".
No documento que determina a abertura da investigação, Janot pede que o PSB preste informações sobre o cumprimento da resolução que trata de movimentação financeira de campanha. O procurador também solicita que a Anac informe dados sobre quem é o dono do aeronave e o custo médio da locação. Janot pede, ainda, que o Mistério da Justiça envie para a Procuradoria cópia da apuração da Polícia Federal, ainda em andamento, sobre o avião.

A assessoria de imprensa da campanha presidencial do PSB informou que é favorável a que se investigue tanto as causas do acidente aéreo quanto a legalidade do uso da aeronave. Segundo a campanha, o partido irá colaborar com o Ministério Público Eleitoral prestando as informações desejadas.

Venda de avião
Segundo o procurador, reportagens afirmam que em documentos entregues à PF, o grupo AF Andrade, de Ribeirão Preto, informa ter vendido a aeronave que caiu em Santos (SP) para os empresários de Pernambuco João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Apolo Santana Vieira e Eduardo Ventola, tendo sido o pagamento realizado mediante 16 depósitos bancários. As transferências totalizaram R$ 1,7 milhão.

Extratos bancários aos quais o Jornal Nacional teve acesso mostram que a AF Andrade recebeu R$ 1.710.297,03 supostamente pagos para comprar o jato. As transferências vieram de 6 pessoas físicas e jurídicas. Entre elas, há empresas mantidas em endereços onde funcionam uma peixaria, uma residência, uma sala vazia e uma casa abandonada em Pernambuco.
Janot completa, ainda segundo reportagens, que os empresários assumiram dívida de R$ 16 milhões com a Cessna, fabricante do avião, e que indicaram duas empresas para substituir a AF Andrade no leasing com a fabricante, mas que elas não foram aprovadas.
O procurador diz também, baseado em reportagens, que o jato começou a ser usado em maio e que depois disso o empresário João Carlos Lyra assinou o compromisso de compra da aeronave.
Prestação de contas parciais
Rodrigo Janot afirma na justificativa da abertura de investigação que as normas eleitorais exigem que os bens doados integrem o patrimônio do doador e sejam produto do próprio serviço. Segundo ele, as regras eleitorais exigem prestação de contas parciais "com a discriminação dos recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro" em relação às doações.
Como o uso do avião não foi declarado para primeira prestação de contas, o procurador diz ser "atribuição do Ministério Público Eleitoral" zelar pela "estrita observância da aludida norma, especialmente em se tratando de disputa ao cargo de presidente da República".
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Choques e espancamentos

A CNV investigou as circunstâncias do assassinato e o paradeiro do corpo do comunista, que morreu na década de 70 sob custódia do Exército. Após exumação realizada em setembro do ano passado, um laudo técnico confirmou que Epaminondas estava enterrado em Brasília, mas a família nunca teve acesso aos seus restos mortais.

“Este é o primeiro caso em que a Comissão Nacional da Verdade consegue restituir à família os restos mortais de uma pessoa desaparecida por força da conduta do regime militar”, disse o coordenador da comissão, Pedro Dallari. “Entendemos esta é a situação mais dramática: uma família que não consegue saber exatamente o que houve com um de seus integrantes e onde estão os restos mortais”, concluiu.
Membro do Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT) e do Partido Comunista, Epaminondas foi morto em 20 de agosto de 1971, aos 68 anos, no antigo Hospital de Guarnição de Brasília, atual Hospital Militar de Área de Brasília.

Dias antes de sua morte, ele havia sido preso pelo Exército em um garimpo na cidade de Ipixuna do Pará em decorrência da Operação Mesopotâmia, destinada a detectar focos de guerrilha na região do Bico do Papagaio.
Este é o primeiro caso em que a CNV consegue restituir à família os restos mortais de uma pessoa desaparecida por força da conduta do regime militar"
Pedro Dallari
Exumação
A exumação do corpo de Epaminondas foi realizada a pedido da Comissão da Verdade pela Seção de Antropologia do Instituto Médico Legal de Brasília. O laudo que confirma a identidade de Epaminondas é assinado pelos médicos legistas Aluísio Trindade Filho e Malthus Fonseca Galvão e pela odontologista Heloísa Maria da Costa.
A Polícia Federal chegou a colher material genético de filhos e netos de Epaminondas para auxiliar nos exames, mas a equipe de peritos não conseguiu comprovar a identidade do comunista pelo exame de DNA devido à má qualidade do material ósseo, segundo informou a comissão.
“A obtenção de DNA naquelas circunstâncias é muito difícil porque o DNA vai sendo degradado por fundos, bactérias. Além disso, o corpo estava em contato muito direto com o caixão, o que facilita o processo de degradação”, explicou o legista Aluísio Trindade Filho.
A conclusão do laudo, portanto, foi baseada em dados antropológicos da vítima por meio do seu perfil biológico, imagens do crânio e restauração dentária. Além disso, foram encontradas fitas pelo corpo, uma evidência de que o corpo não foi preparado antes do enterro.
Os legistas não encontraram lesões de tiro ou trauma e não conseguiram determinar a causa da morte de Epaminondas.

Choques e espancamentos
Após colher mais de 40 depoimentos sobre o caso, a comissão concluiu que Epaminondas foi torturado com choques e espancamentos no Maranhão antes de ser levado para Brasília, onde ficou enclausurado. O camponês foi novamente torturado no Pelotão de Investigações Criminais da capital federal e morreu dias depois, conforme investigação da CNV.

A notícia da morte chegou até a família de Epaminondas, segundo documentos encontrados pela comissão, mas o Serviço Nacional de Informações afirmou na época  que o camponês havia morrido por "coma anêmico, desnutrição e anemia". A filha do comunista, Beatriz de Oliveira, chegou a enviar uma carta ao presidente Médici pedindo que o corpo do pai fosse enviado para o Maranhão, mas o pedido não foi atendido.

Transferência de restos mortais
A CNV encontrou o local da sepultura de Epaminondas com base nas coordenadas informadas pela Serviço Nacional de Informações. Os restos mortais serão transferidos neste sábado (30) de Brasília para Imperatriz (MA), onde serão sepultados.

O neto do militante, Epaminondas de Oliveira Neto, disse que sua família foi vítima da “maior vergonha praticada por agentes públicos do país”.
Pedro Dallari criticou as Forças Armadas, que não prestou informações sobre o caso de Epaminondas mesmo após ser acionada pela comissão. Para o coordenador, as Forças Armadas têm uma “postura quase altista” em relação aos crimes cometidos durante a ditadura militar e tenta “obstruir” os trabalhos do grupo.
“Há que haver uma mudança de postura por parte das Forças Armadas. São servidores públicos pagos com recursos públicos, não há por que não colaborar com a verdade”, disse Dallari.
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Arbitragem também denunciada

As injúrias raciais proferidas por torcedores gremistas contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, na quinta-feira, na Arena, tiveram mais um desdobramento. No fim da noite desta sexta-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatou pedido Procuradoria de Justiça Desportiva e suspendeu o jogo de volta entre as duas equipes, na próxima quarta-feira, até que o caso seja julgado. No primeiro duelo, os paulistas bateram os gaúchos por 2 a 0.
O julgamento ocorrerá na próxima quarta-feira. O Grêmio responderá por ato de discriminação racial por parte de torcedores, além do arremesso de papel higiênico no gramado e atraso. O clube corre risco de exclusão na Copa do Brasil e multa de até R$ 200 mil. A denúncia se apoia no artigo 243-G (discriminação racial) e no 213 (arremesso de objeto em campo), ambos do CBJD. O clube responde ainda ao artigo 191 por descumprir o regulamento e entrar em campo três minutos após o horário previsto.
Advogado do Grêmio, Gabriel Vieira disse que o clube foi notificado formalmente pelo STJD na noite desta sexta.

- Nós fomos formalmente notificados pelo STJD. A partida foi suspensa e o julgamento está pautado para a mesma quarta-feira, às 14h. Agora, estamos sentando para ler o que está acontecendo, analisando a denúncia para ver que medida tomar - afirma, à Rádio Gaúcha.

Arbitragem também denunciada
Na primeira versão, o árbitro Wilton Pereira Sampaio não incluiu na súmula da partida menção a atos racistas na Arena. Após analisar as imagens da partida, o juiz colocou um adendo no qual informou ter ficado ciente do caso por meio da imprensa e que ainda fora informado por atletas do Santos. Desta forma, Pereira Sampaio, além dos assistentes Kleber Lúcio Gil e Carlos Berkenbrock e o quarto árbitro Roger Goulart, foram denunciados por infração aos artigos 261-A e 266, ambos do CBJD. Todos estão sujeitos a suspensões de até 90 dias e 360 dias, respectivamente.
torcedora gremio racismo aranha (Foto: Reprodução/ESPN)Torcedora ofende Aranha (Foto: Reprodução/ESPN)
O ato de injúria racial partiu da arquibancada posicionada atrás da meta defendida pelo goleiro Aranha, e levou o camisa 1 do Peixe a paralisar a partida, aos 42 do segundo tempo, para reclamar a Wilton Pereira Sampaio. O canal ESPN flagrou uma torcedora gritando "macaco" em direção ao goleiro, atitude que gerou grande revolta nas redes sociais.
Ela é um dos dois sócios que serão excluídos e foi afastada do trabalho no Centro Médico e Odontológico da Brigada Militar. Patrícia Moreira era funcionária de uma empresa terceirizada e prestava serviços de auxiliar de odontologia na clínica da polícia militar gaúcha. As imagens da torcedora ofendendo o goleiro santista começaram a circular pelas redes sociais logo após a partida.
O goleiro Aranha registrou boletim de ocorrência na 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre nesta sexta-feira. E voltou a comentar o episódio
- Precisamos combater o racismo enquanto ele ainda está em um nível combatível. E quando falo de racismo é em todas as áreas, todos os gêneros, de raça, de cor, de religião. Temos de ser mais próximos, mais solidários um com um outro, e sempre que percebermos uma atitude ou o início de uma atitude dessas temos de combater desde o começo - disse o jogador.
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Pesquisa Datafolha

Pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial, divulgada nesta sexta-feira (29), indica uma situação de empate entre a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e a ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB. Cada uma aparece com 34% das intenções de voto. A seguir, vem o senador Aécio Neves (PSDB), com 15%. Na pesquisa anterior do Datafolha, divulgada no último dia 18, Dilma tinha 36%, Marina, 21% e Aécio, 20%.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a ex-senadora alcançou 50% contra 40% da presidente. Na pesquisa anterior, Marina tinha 47% e Dilma, 43%.

No levantamento desta sexta, Pastor Everaldo (PSC) obteve 2%. Os outros sete candidatos somados têm 1%. Segundo o levantamento, os que disseram votar branco ou nulo são 7%, mesmo percentual dos que não sabem em quem votar.
Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada (em que uma cartela com a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):
- Dilma Rousseff (PT): 34%
- Marina Silva (PSB): 34%
- Aécio Neves (PSDB): 15%
- Pastor Everaldo (PSC): 2%
- José Maria (PSTU): 0% *
- Eduardo Jorge (PV): 0% *
- Luciana Genro (PSOL): 0% *
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0% *
- Eymael (PSDC): 0% *
- Levy Fidelix (PRTB): 0% *
- Mauro Iasi (PCB): 0% *
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 7%
(*) Os candidatos indicados com 0% são os que não atingiram 1% das intenções de voto; somados, os sete têm 1%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". O Datafolha fez 2.874 entrevistas em 178 municípios nestas quinta (28) e sexta (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.
Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao entrevistado em quem ele pretende votar, sem apresentar a lista de candidatos), os resultados são os seguintes:
- Dilma Rousseff: 27%
- Marina Silva: 22%
- Aécio Neves: 10%
- Outras respostas: 3%
- Em branco/nulo/nenhum: 3%
- Não sabe: 32%
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:
- Marina Silva: 50%
- Dilma Rousseff: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 3%
- Dilma Roussef: 48%
- Aécio Neves: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 9%
- Não sabe: 4%
O Datafolha não realizou simulação de segundo turno entre Marina e Aécio.
Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse item da pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de um nome.
- Dilma Roussef: 35%
- Pastor Everaldo: 23%
- Aécio Neves: 22%
- Zé Maria: 18%
- Eymael: 17%
- Levy Fidelix: 17%
- Rui Costa Pimenta: 16%
- Luciana Genro: 15%
- Marina Silva: 15%
- Eduardo Jorge: 14%
- Mauro Iasi: 14%
Avaliação da presidente
A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 35% dos entrevistados – no levantamento anterior, eram 38%. O índice se refere aos entrevistados que classificaram o governo como "ótimo" ou "bom".
Os que julgam o governo "ruim" ou "péssimo" eram eram 23% e agora são 26%, segundo o Datafolha. Para 39%, o governo é "regular" – 38% no levantamento anterior.
- Ótimo/bom: 35%
- Regular: 39%
- Ruim/péssimo: 26%
- Não sabe: 1%
A nota média atribuída pelos entrevistados ao governo foi 5,9 – na pesquisa anterior, foi 6,0.


A nota média atribuída pelos entrevistados ao governo foi 5,9 – na pesquisa anterior, foi 6,0.
Pesquisa Datafolha presidente 29.08.2014 (VALE ESTA) (Foto: Editoria de Arte / G1)
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